ASSISTIDO EM 2016 - POSTADO EM 2018Um pastor tem de lidar com uma situação difícil em sua igreja, quando um membro proeminente se envolve em um caso de adultério. Como o pastor tenta fazer o que é certo, ocorrem mais problemas e o pastor é levado a tribunal, como resultado de todo o calvário. Este vídeo dramático narra a batalha de pastor Robert Ingstrom para salvar sua igreja da apatia e da morte espiritual. Ele vai abrir os olhos para as mudanças radicais na América que transformaram a nossa liberdade de religião para a liberdade para religião. Este filme oferece uma boa visão sobre a liberdade religiosa e disciplina da igreja. Esse é um dos melhores filmes cristãos que já vi na vida, tanto que já perdi as contas de quantas vezes. Apesar de antigo e a qualidade não ser muito boa, a história é excelente e profética em certo ponto porque foi feito há mais de 30 anos e antecipou problemas que hoje já são comuns. O pastor Robert é novato em uma igreja, mas assim que chegou enfrentou um problema daqueles: lá, havia um diácono que vivia abertamente em adultério. Entretanto, por sua influência e ajuda financeira nunca foi repreendido pelo conselho da congregação. Afinal, ele praticamente fundou e mantém a igreja com dízimos e ofertas. Robert resolveu confrontar o diácono, mesmo com toda oposição do conselho, mas ele não aceita a repreensão privada nem a pública. Pra piorar a situação, o tal ainda ameaça a igreja e o pastor. Então, esse diácono resolve processar a igreja por violação de privacidade e o julgamento vai a tribunal. Desesperado, Robert ora por intervenção divina e Deus manda literalmente um anjo para ajudar. No começo, o pastor não aceita e chega até brigar e discutir. Quem acredita é apenas a filha dele e através dela, o anjo que Deus mandou é ouvido. Essa é uma das partes mais engraçadas de todo o filme: Os homens são engraçados. Preferem acreditar em homenzinhos verdes em planetas distantes do que em anjos enviados para ministrar aos que herdarão a salvação O anjo literalmente se coloca como advogado de defesa da igreja e explica a diferença constitucional entre “liberdade de religião” e “liberdade para religião”. Enquanto uma assegura que a religião é livre e o Estado não pode interferir, a segunda entende que a religião deve ser encarada apenas no aspecto privado e qualquer manifestação pública é proibida. É o mesmo debate atual entre estado laico e laicista (ou ateu). O estado laico assegura a liberdade para praticar e para manifestar a religião mesmo no espaço público, enquanto o laicista proíbe qualquer manifestação pública. Nosso governo armou-se com a mais recente versão de política governamental. Agora querem nos dizer quais mandamentos das escrituras que devemos obedecer. A Igreja não pode aceitar isso. O Estado e a Igreja estão em rota de colisão e se tiver que ser assim que comece imediatamente porque é o que tem que acontecer O final é feliz, mas não é triunfalista. Por isso, é melhor que o “Deus não está morto 2” que aborda quase os mesmos temas. A Vitória vem, mas não da forma que estamos esperando. O filme não explica porque o nome “O anjo de Sardes”. Entretanto, acredito que seja porque a igreja retratada no filme é igualzinha a que Cristo relata nessa carta em Apocalipse (ameaçada por divisão, pecado consciente e morte espiritual). Entretanto, o anjo que aparece nesse filme parece mais o anjo da guarda de uma criança do que de uma igreja (ou de uma época da Igreja como diz a interpretação profética). No começo do filme, mostra a menina brincando com seus bonecos de anjo e adormecendo. Então a janela é fechada e ela é coberta. Pareceu ser uma indicação de que Deus mandou esse anjo ali por causa das orações dela que parecia ter mais fé em milagres do que uma igreja inteira. - Pensei que arco íris só apareciam depois da tempestade Vejo muitos criticando que o filme tem algumas frases não bíblicas. Realmente tem, mas é uma obra de ficção. Eu não vi nada que contradissesse ensinamentos bíblicos, mas logicamente não teve a pretensão de reproduzir as escrituras. Spoilers: A igreja perde o julgamento no tribunal, mas o diácono se arrepende e retira a queixa. Depois do pecado confessado e abandonado, a igreja volta a ter vida espiritual e a ameaça de divisão acaba.
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