assistido em 2017 - postado em 2019Um bebê falante que usa terno e carrega uma maleta misteriosa une forças com seu irmão mais velho invejoso para impedir que um inescrupuloso CEO acabe com o amor no mundo.
A missão é salvar os pais, impedir a catástrofe e provar que o mais intenso dos sentimentos é uma poderosa força. O filme é uma metáfora muito bem feita para falar sobre um problema que acontece em muitas famílias: quando uma criança é filha única, e o centro das atenções, e os pais tem outro filho. Logo, o filho mais velho fica em segundo plano porque o irmão (ou irmã) mais novo (a) precisa de mais cuidados e mais atenção. Nesse caso, é comum o irmão mais velho ter ciúme do “intruso” porque é como se ele tornasse o “chefe” da família já que tudo é voltado para ele. Só que esse filme é muito mais do que isso. Há diversas referências culturais que não consegui compreender por completo, mas, com certeza, vai fazer mais sentido para adultos do que para crianças. Não pude deixar de notar também uma crítica em relação àqueles que estão preferindo ter animais de estimação ao invés de filhos. Ao longo do filme, a situação fica fantasiosa demais e ficamos nos perguntando o que é verdade, o que é imaginação e o que é exagero. Foram criadas várias teorias, umas falando até mesmo em reencarnação. Acredite se quiser! Entretanto, pra mim tudo fez sentido. Destaco o fato de que o cenário geral do filme não parece atual: não há computadores, celulares nem nada do mundo moderno. Há televisores e rádios, mas de formato mais antigo. Isso pode ser observado sem dar spoilers. O filme é totalmente pró-vida, pró-família e pró-negócios. Há também uma referência muito explicita sobre Jesus Cristo como Criador e Salvador. Além disso, é mostrada claramente a ideia de que não podemos usar a desculpa de que nos fizeram o mal para fazer o mal também. Cada um de nós é responsável pelas próprias escolhas. Spoilers: Ao longo do filme é revelado que o tal bebê é na verdade um chefe do planeta dos bebês mandado para terra em missão para salvar o mundo. Um vilão queria criar um cachorro que nunca crescia para que ninguém mais tivesse filhos. Depois é revelado que ele era o chefe anterior do bebê, que foi demitido e mandado para a terra e, por isso, resolveu se vingar da humanidade. Só que, terminada a missão, o chefinho vai embora e o irmão mais velho sente sua falta. Então, ele resolve abrir mão do cargo e volta para casa. No final, é mostrado um pai e um tio (com cara de executivo) contando essa história para uma menina. Isso dá a entender que o pai contou a história para prepará-la para a chegada da irmã mais nova.
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