ASSISTIDO EM 2016 - POSTADO EM 2018O evangelista John Luther é o último bastião religioso no meio político dos Estados Unidos e, vítima de uma emboscada, acaba envolvido no assassinato de uma adolescente.
Perseguido pela lei e até mesmo por antigos aliados, ele inicia uma cruzada pela verdade enquanto toda comunidade cristã americana torna-se alvo de detratores. O filme fala sobre um futuro distópico nos EUA. O Governo quer aprovar uma lei chamada “Lei da fé” criada pelo senador Donald Harrison. A proposta é que o Governo ajude financeiramente as igrejas e templos em geral que aceitarem deixar de pregar que são a única Verdade a fim de construírem uma sociedade mais próspera e pacífica. Entretanto, um tele-evangelista famoso chamado John Luther, que é líder de uma grande denominação, não aceita se comprometer com o governo na aprovação dessa lei. Ele deixa claro que continuará pregando que Jesus Cristo é o único caminho para a Salvação e despreza os supostos privilégios oferecidos pelo Governo. O senador Donald arma para que Luther seja acusado de matar uma adolescente e ele precisa fugir porque está sendo caçado em todo o país. Ele é ajudado por um padre chamado Charlie que diz ser seu pai. Eu achei estranho porque pensava que padres não podiam ser pais e supus que a tradução havia errado, que seria uma espécie de “paternidade espiritual”. Pesquisei e entendi que homens na Igreja Católica podem se ordenar padres depois de já terem sido casados, e a proibição de namoros e casamentos é apenas depois da ordenação. O filme é excelente e, apesar de uma lei dessas parecer irreal, assim como acontece em outros filmes que resenhei nesse site, as bases dela não estão tão distantes assim da nossa realidade. Como diz o padre Charlie: “É um movimento político poderoso baseado na mentira”. Totalmente familiar... Como crítica negativa, reproduzo apenas o questionamento do site católico Aleteia que é bem pertinente: “Por que cargas d’água Luther e uns poucos padres católicos seriam as únicas pessoas do país a se incomodarem com uma lei que limita a liberdade religiosa? Cadê todos os outros cristãos, judeus, muçulmanos e fiéis de quaisquer outras religiões?”. Não tenho mais nada para falar sem dar spoilers, mas deixarei o link de uma análise muito bem feita que traduz alguns dos pensamentos que tive: http://comunidadesiao.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4564:-um-filme-cristao-que-promete-persecuted-perseguidos&catid=1:timas-notas&Itemid=2 Spoilers: O padre Charles é assassinado e John Lutther busca provas pra provar sua inocência. No final, rompe de vez com a denominação que pastoreava porque a alta cúpula se uniu com o governo. Então mostra que ele vai fazer um discurso, mas acaba o filme.
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