Autor: Anthony Destafano lido e postado em 2017Embora, todos nós, mais cedo ou mais tarde, tenhamos que arrumar as malas, dar adeus e fazer essa viagem, preferimos não pensar nela - a não ser quando alguém que amamos vai embora. Pudera. Como não bastasse o fato de que até hoje ninguém voltou para contar como é, tudo o que já foi dito e escrito sobre o tema é por demais etéreo. Tudo bem, já sabemos que o paraíso é o céu, mas, e os detalhes?! Trata-se de um lugar real e físico, repleto de paz e silêncio ou há também atividades prazerosas? Seremos capazes de sentir os aromas, ouvir sons e admirar as paisagens? Teremos forma, memória, consciência? Vamos reencontrar aqueles que perdemos? Usando a própria Bíblia como fonte de referência e inspiração, Anthony DeStefano nos oferece uma prévia deliciosa de um lugar feito de beleza, entusiasmo, desafio e deleite. Um lugar maravilhoso como um pôr do sol na praia, empolgante como um filme de Chaplin, surpreendente como uma expedição à Antártida. Este guia de viagem ao paraíso é como uma excursão inesquecível, que nos conduz a uma terra de conto de fadas, onde um dia nos encontraremos de novo para desfrutar férias que nunca terminam. Eu já tinha visto esse livro na livraria há uns 10 anos atrás e até lido alguns trechos. Gostei bastante, mas na época não podia comprar. Então me lembrei dele recentemente e resolvi procurar novamente. Gostei muito da leitura. O autor explica algumas partes da Bíblia sobre o paraíso e contrapõe com os ensinamentos espíritas e da nova era dizendo que os do cristianismo são infinitamente melhores e mais animadores. No caso do paraíso, as ‘notícias velhas’ do cristianismo tradicional são infinitamente mais empolgantes, interessantes, espiritualmente elevadoras e divertidas do que qualquer coisa explicada por médiuns televisivos ou gurus da nova era. Você sabe onde pode encontrar as descrições mais exatas do paraíso? Na seção de religião para crianças em uma livraria. Ele deixa claro que está falando do paraíso de após o juízo final e apenas cita o estado intermediário, sem dar muitos detalhes, dizendo que ninguém tem certeza exatamente de como é além de que as pessoas tem alguma consciência, mas não desfrutam de tudo ainda porque não aconteceu a ressurreição. Algumas coisas que o autor diz são, logicamente, especulações e ele deixa claro que será infinitamente melhor do que tudo o que podemos pensar ou imaginar Ele explica também que é um lugar material habitado por pessoas reais e não um mero estado psicológico ou etéreo. O autor não entra em detalhes sobre como ser um bom cristão, mas enfatiza que precisamos desenvolver aqui na terra um relacionamento pessoal com Deus através de Jesus Cristo. Explica também que, se alguém realmente quer ter a salvação, será guiado por Deus de todas as formas e tudo o que é preciso ser feito é não resistir a Ele. A coisa mais importante para rejeitar é a noção de que você é sua passagem para o paraíso. Como diz o ditado, existem duas lições importantes para aprender na vida: Deus existe e eu não sou Ele. Infelizmente, um número cada vez maior de pessoas está esquecendo isso. Ao nos estabelecermos como árbitros de moralidade, nós, enquanto uma sociedade, retornamos ao Jardim do Éden, decidindo o que é certo e o que é errado, e fingindo ser Deus. A chave para tudo é que Deus deve ser o Soberano da sua vida. Convidá-Lo para o seu coração, e depois deixá-Lo infundir cada área da sua vida, é o seu passaporte para a alegria tanto na terra quanto no paraíso. ... Depois que isso acontece todo o resto se encaixa Enfim... É o tipo de livro que não dá pra explicar muito, mas a leitura vale muito a pena, apesar de não ser um tratado teológico.
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Novembro 2021
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