Autor: Thiago Marques lido e postado em 2017O cristianismo brasileiro vive a "onda gospel". Fazemos de tudo desde que a palavra gospel esteja envolvida, então vieram: Música Gospel, Moda Gospel, Teatro Gospel, Cinema Gospel, Stand Up Gospel, Balada Gospel e por aí vai. Este livro irá mostrar mais uma das faces deste mundo gospel, o zumbi, que habita em nossas igrejas morto para as coisas de Deus e vivo para as coisas do Mundo! Baseado na parábola do filho pródigo, o livro traz a história real de dois jovens que vagaram como zumbis dentro da nossa igreja, sem que ninguém descobrisse que por trás da cara de santidade havia um interior podre. Com absoluta certeza, essa história também pode estar acontecendo na sua igreja, com um amigo, com um filho ou com você! Os segredos aqui revelados irão ajudar adolescentes, jovens, pais e pastores a ressuscitar estes zumbis. Nós temos o antídoto e muito mais. Com certeza você irá se surpreender. Eu ouvi falar desse livro através de uma irmã da igreja em uma lição da célula sobre o filho pródigo. Achei interessante e peguei emprestado para ler. Pelo título, pensei fazer referência à igreja de Sardes do Apocalipse (período chamado Renascimento ou reforma) porque lá a descrição feita por Cristo é literalmente de mortos-vivos (zumbis). Entretanto, essa passagem nem é citada porque é um livro bem adolescente mesmo. O zumbi gospel é aquele crente que se veste e fala como crente, conhece a Bíblia, vai à Igreja, mas está morto por dentro. O livro é curto, mas bem interessante. O autor (Thiago) faz uma pequena introdução sobre ele e um amigo (que ele chama de Fabinho). Ele nunca saiu da igreja, mas seu amigo se envolveu com um namoro virtual e abandonou a congregação. Então explica que um zumbi gospel é a pessoa que está na igreja fingindo ser crente, mas vivendo como mundano e que, muitas vezes, são piores do que aqueles que realmente saem porque esses pelo menos todos sabem que estão desviados e o zumbi consegue enganar. Depois dá o exemplo da parábola do filho pródigo e que ambos eram perdidos. O filho caçula saiu de casa porque queria ser mundano e o mais velho ficou. Entretanto, no fundo parecia invejar o irmão que teve coragem de sair porque também não tinha prazer na companhia do pai. Há alguns capítulos com orientações para os pais vigiarem o que os filhos fazem às escondidas porque podem ser zumbis. Chega a dizer até que a maioria dos adolescentes e jovens que trabalham ajudando na igreja só fazem isso como desculpa pra matarem cultos e não ouvirem pregações. Espero que isso não seja verdade e sim apenas alguns casos isolados... No meio do livro, ele conta a própria história de forma completa. Diz que foi criado na igreja, mas nunca teve um compromisso com Deus. Apenas fingia que era cristão e, desde a infância, pecava escondido. Só que fingia saber tudo da Bíblia e trabalhar na igreja só pra impressionar. Na adolescência e juventude, ficou pior porque se envolveu até o pescoço com pornografia junto com os colegas e também virtualmente. Até que arrumou uma namorada que acabou se convertendo de verdade e, por amor a ela, decidiu mudar em um retiro da igreja. Eles se casaram e, hoje, ele trabalha com adolescentes na mesma situação. Depois conta parte da história do Fabinho que realmente saiu da igreja, mas morreu com um câncer terminal dias depois de ter se reconciliado com Cristo através do autor do livro. Da história dele, logicamente, não são dados muitos detalhes... No final, há um capítulo com uma oração por aqueles que, por traumas de família, não reconhecem a Deus como Pai. Não pude deixar de me identificar um pouco porque também fiquei meio assim. Mesmo não tendo caído em pecados desse tipo nem me fingido de cristã. Só que, buscava aprender tudo de Bíblia apenas para impressionar aos outros e, além disso, gostava apenas das pregações expositivas (corria de vigílias e pregações temáticas narrativas) para saber da Bíblia sem precisar ler nada. Triste época... Mas eu tenho consciência de que era cristã de verdade e realmente pensava que isso era certo para atrair aos outros para Cristo. Só que o autor do livro deixa claro que desde criança fingia ser cristão.
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Novembro 2021
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